CAMINHANDO
PELA RELVA VERDE SIGO CAMINHANDO.
ÀS VEZES DEVAGAR, CARREGANDO LEMBRANÇAS, ÀS VEZES LEVE, QUASE FLUTUANDO EM POESIAS DE RIMAS SIMPLES.
AO LONGE VEJO UM BARCO E NELE, SONHOS, MARGARIDAS, ROSAS E UM PEQUENO BUQUÊ DE AMOR PERFEITO ATADO POR UMA FITA COR DE SAUDADE QUE IMPEDE QUE SUAS FLORES MURCHEM E PERCAM AS CORES.
SOB MEUS PÉS DESCALÇOS POSSO SENTIR O PULSAR DA TERRA E SOBRE MINHA CABEÇA A LUA BRANCA DERRAMA SEU LUAR, BANHANDO-ME DE LUZ E DEIXANDO AS GOTAS DE SERENO DAS FOLHAS, COMO FOSSEM PIRILAMPOS.
ME ENCANTO!
INUNDADA DE PAZ, NO MEU PEITO ABROLHAM CANTIGAS DE AMOR ANTES PRISIONEIRAS DE SENTIMENTOS MIL.
UMA GUITARRA CHORA IGUAL AO VENTO QUE SOPRA SUAVE EM MEU ROSTO SECANDO A LÁGRIMA QUE TEIMA EM CAIR SEM PEDIR LICENÇA.
MELINDA
